sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ação inclusiva e atendimento integral entre os diferenciais

HIPERMARCO: Nathália Rosa e Thaís Bittencourt

A Escola Municipal Josefina em Souza Lima, localizada no Bairro Minaslândia, atende a cerca de 800 alunos. Nos turnos da manhã e da tarde são estudantes do 1º ao 5º ano, além de receber duas salas de educação infantil. Já à noite o público é formado por alunos de Educação para Jovens e Adultos (EJA).

A escola é dirigida por Rogério Luiz Fernandes e completou 40 anos de atividades em 2010. Em meio aos festejos, a escola comemorou inovações, como o atendimento de ação inclusiva que atende a alunos e possui em seu quadro de funcionários efetivos uma professora com deficiência visual com seu trabalho reconhecido e valorizado devido sua interação com as turmas.

Outro destaque da escola é o atendimento em tempo integral. Pela manhã, os alunos frequentam o ensino regular, e à tarde têm oficina de artes, formação e brincadeiras. Aos finais de semana, sábado e domingo a escola continua de portas abertas para atender a comunidade com oficinas e palestras de informação sobre combate a violência. Mas, segundo a professora e coordenadora do turno da manhã, Davla Guimarães, ainda há muita coisa que necessita de mais atenção por parte das autoridades. "A política de ação inclusiva ainda é tímida para forçar uma situação de qualidade", declara.

Apesar do fomento do Governo Municipal, falta efetiva fiscalização e o intuito de fazer ligação da escola semanal com as atividades de fins de semana ainda não aconteceu. Faltam profissionais comprometidos com o trabalho, os responsáveis pelos finais de semana, muitas vezes não comparecem às atividades e alguns alunos acabam danificando a estrutura física das escola.


Outro problema é a falta estrutura para atender aos cadeirantes que possuem certas demandas que precisam ser atendidas. Precisam de acesso fácil a biblioteca e banheiros adequados para devida utilização. Mesmo com essas deficiências há pais que dispensam vagas nas escolas estaduais e preferem entrar na fila de espera para matricular seus filhos ali.


Maria Aparecida Guedes Arcanjo, moradora do bairro, diz que havia uma escola estadual mais próxima à sua casa, mas preferiu matricular sua filha Gabriele Arcanjo em uma escola municipal, um pouco mais distante. "Procurei a escola, porque o espaço é mais limpo e organizado e por oferecer uma educação continuada nos finais de semana, com reforço escolar, brincadeiras e oficinas de formações humanas", explica.

A escola possui outra atribuição que a diferencia das demais: os meninos com problemas de aprendizagem devido a alguma deficiência são encaminhados a postos de saúde ou a outras unidades de ensino, em horário especial, que possuem profissionais treinados para auxiliá-los.

Judy Nemésio
Bianca Moura
Nathália Amado

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