domingo, 13 de novembro de 2011

Chega de esperar!





          Para quem está cansado de esperar tempo demais o ônibus para ir para casa ou para o trabalho, seus problemas podem estar com os dias contados. Está sendo testado em Belo Horizonte o novo Sistema Inteligente no Transporte (SitBUS), implantado pela BhTrans que visa melhorar a qualidade de informação fornecida aos usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte.

        Um dos aspectos importantes desse projeto é a implantação de painéis de LCD nos pontos de embarque e desembarque que indicarão quanto tempo falta para o ônibus chegar àquele ponto. Além disso, os próprios ônibus irão conter painéis informando em que ponto está e qual será o próximo, informação essa que também será fornecida em áudio para maior conforto e para auxílio de pessoas que tem algum grau de dificuldade visual.

           Isso significa que se você chegou ao ponto e faltam 25 minutos para o seu ônibus passar, dá tempo de pagar uma conta em um banco próximo, fazer um lanche, ou passar naquela loja que tem uma roupa que você estava de olho. E quando entrar no ônibus, pode dar um cochilo, pois irá saber quando terá que descer.

         Todas as 293 linhas convencionais do transporte coletivo irão fazer parte do sistema e atualmente o serviço está em funcionamento em 12 pontos e outros 8 já possuem o equipamento implantado, mas ainda não foram ligados pela CEMIG. Cinquenta veículos das linhas 9206 e 8207 passam por testes.

         Valéria Dias, 42 anos, pega o 8207 uma vez por semana para visitar seu neto no bairro Maria Goretti. "Desde que o painel foi ligado, o meu ônibus quase sempre chega no mesmo horário indicado na tela. O sistema vai melhorar muito a vida do passageiro".

          Na fase de teste porém, foram detectadas algumas falhas de equipamentos e as modificações já estão sendo realizadas.

           De acordo com a assessoria de imprensa da BHTrans, para a conclusão da implantação do projeto, é necessário aguardar a implantação de outros projetos que envolvem o transporte coletivo na cidade, como o BRT; o objetivo da empresa é que até janeiro 2014 todos os equipamentos estejam em funcionamento.

         Com todos esses novos projetos para a capital mineira, é esperado que o trânsito pesado da cidade diminua em horários de movimento intenso. (Isso se as manifestações pararem de perturbar o trânsito, principalmente em horário de pico!)

Assista a reportagem sobre o SitBUS realizada pela Rede Globo


Por Thais Bittencourt e Nathália Castro




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Avaliação sobre Google Reader e Netvibes

Após baixar dois tipos de RSS, o Google Reader e o Netvibes, pude perceber alguns problemas em ambos. O primeiro, costuma mostrar repetidas vezes o mesmo post, dando a entender que o mesmo foi postado diversas vezes, o que não acontece. Já o segundo, demora muito para entrar e atualizar os feeds. Mas também há vantagens em ambos. No Google Reader, a maior vantagem é não precisar de instalação, basta apenas ter internet para poder utilizá-lo. Outro ponto positivo é que por ser o mais famoso vários sites oferecem 'ler no Google' como primeira opção de assinar um feed, a customização também é mais eficiente. No Netvibes, a vantagem também é não precisar instalar o RSS e também é possível instalá-lo em várias línguas diferentes. Há também a atração visual,ele possui temas e formas de personificação. Entre vantagens e desvantagens, há diferença entre os dois. No Netvibes, a organização se dá em janelas e não em pastas como no Google Reader. No primeiro também, é possível fazer um perfil público e compartilhar com outras pessoas, enquanto no outro isso não é possível. O sistema de atualização de páginas tem como maior utilidade a possibilidade de ficar "online" em várias sites ao mesmo tempo. É possível selecionar o que mais é mais importante e receber as notícias em tempo real daquilo que lhe interessa.

Nathália Rosa de Castro

24hrs por dia, 7 vezes por semana

Autora: Thais Bittencourt


      Duvido que exista alguém que nunca tenha utilizado os serviços do Google. Pra variar, ele está em todos os lugares e não dá chance aos concorrentes. O tópico dessa vez tem haver com aqueles que gostam de ficar antenados 24hrs por dia. É o sistema RSS que tem por função atualizar o usuários mais assíduos da internet.
      Depois de testar o programa QuikRSS e o Google Reader, elegi um vencedor, que para variar é o famoso Google! 
Só pelo fato de não ter que baixar nenhum programa para o pc, já saiu na frente na linha de largada. Basta ter uma conta e entrar em qualquer computador. Já o QuikRSS só pode ser acessa do seu próprio pc, o que limita um pouco o acesso. 
      Quando entrei no leitor do Google, ele me deu vários sites e blogs interessantes para eu acompanhar, alguns que eu nem conhecia, mas que possuem conteúdo super inteligente, mais um ponto! 
         Confesso que tive dificuldade em manusear o Quik, a partir daí perdi um pouco o interesse.
        Pra quem gosta de se manter informado, o leitor que atualiza as notícias é ideal e muito prático. Dependendo do site/blog que sego, acabo lendo notícias que não são do meu interesse, mas convenhamos, o computador pode ser mais inteligente do que muito ser humano, mas ele não está dentro da minha cabeça para saber de TUDO que eu gosto. Se passo muito tempo sem me atualizar, o leitor acumula muita informação e acabo deixando algumas para trás.
      Esse sistema de atualização é muito útil para a área de comunicação principalmente para jornalistas que buscam por novas pautas e assuntos de interesse específico, tanto o mundo online quanto para o offline.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Primeira vez

Por Thais Bittencourt


Depois de passar pelo recrutamento e seleção, falar sobre sua vida, experiencias e fazer as dinamicas de praxe, chega o primeiro dia de trabalho e com ele a tensão natural de começar algo novo.
É importante se portar de forma natural e manter a simpatia com todos. Não há necessidade em agradar o novo chefe, o importante é mostrar eficiência. Um bom estagiário não tem medo de errar e principalmente em pedir ajuda. 
Saber ouvir seus colegas e aprender com todos é de fundamental relevância. Ser pontual, se vestir adequadamente, evitar o uso constante do celular e principalmente, não entrar em redes sociais pessoais enquanto trabalha, o que pode te prejudicar e causar má impressão.
Não é nenhum bicho de sete cabeças, afinal, todos terão que passar pelo primeiro dia de trabalho.



Siga as normas de bom comportamento em uma entrevista

Deixe sua mesa sempre organizada

Faça algo do seu interesse, assim o fará bem

Saiba atender a todos com atenção

Não fique online em redes sociais pessoais

Beleza de Minas

O mineiro está acostumado a procurar belas paisagens em praias, colinas, lugares distantes de nós. Mal sabemos que nosso estado esconde belezas que pouco conhecemos. Capitólio fica a 300 km de Belo Horizonte e é a "porta de entrada" para quem quer conhecer a Represa de Furnas, que trás cenários de tirar o fôlego. Os Canyons, escondidos entre formações rochosas, apresentam aos turistas lindas cachoeiras. Lagoa Azul, Quebra Anzol, Cascata, Cascatinha e Cachoeira Fecho da Serra, são as principais atrações da represa. Algumas podem ter acesso pela estrada MG 050, outras só se podem chegar através de barcos ou lanchas. Os passeios são incríveis, quem conhece quer sempre voltar. Vale a pena conferir esse exótico lugar.

Cachoeira Cascatinha


Cachoeira Lagoa Azul


Passeio de lancha é uma das atrações da Represa


Cachoeira Lagoa Azul


Represa de Furnas

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Maracanã retoma as obras de modernização do estádio

Após greve nas obras do Maracanã, Rio de Janeiro, operários voltam à trabalhar. Suas reivindicações serão analisadas e estão sujeitas a aprovação por parte do governo.
Link:
Gengibre - Maracanã retoma as obras de modernização do estádio

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Publicitário Robério Braga realiza palestra na PUC Minas



Como comemoração dos 40 anos da Faculdade de comunicação. A PUC Minas realizou nessa semana diversos Seminários. Dentre eles, nessa terça feira, aconteceu à conferência “A direção de cena na Publicidade”, comandada pelo sócio fundador da Maria Bonita Filmes, Robério Braga.
Além de sua agência, Robério dirigiu pela Zeppelin Filmes e agora dirigi na Margarida Filmes SP. Atualmente dirige comerciais para as maiores agências e anunciantes do Brasil (Fiat, Ford, Bohemia, Guaraná Antártica, entre outros). É também diretor de fotografia, o que faz com que seu trabalho tenha uma cinematografia diferenciada.
Baiano, começou sua carreira como fotógrafo artístico. Querendo se tornar um grande nome na publicidade, resolveu se mudar para São Paulo. Chegou na capital paulista e foi ser ajudante na gravação de vídeos. Hoje em dia, ele é um grande nome no meio publicitário.
Em sua palestra, Robério Braga explicou como se monta uma propaganda publicitária. Primeiramente há um concurso com várias agências. Depois da escolha, começa a seleção de atores e o local da filmagem. Logo após, começa a parte mais difícil, escolher a melhor luz para fazer o comercial. O publicitário confessou que a disputa é grande e que na maioria das vezes o cliente acaba optando pela agência mais barata, o que faz com que seu desafio seja maior. “Precisamos fazer um bom filme com o preço bem reduzido. Por isso, temos que estudar bastante o que fazer em cada caso”, afirma.
O publicitário também exerce a carreira de fotógrafo. Ele está planejando sua ida pela segunda vez para a África. Seu desejo é fotografar as tribos do Kênia. Outra viagem que ele irá fazer é para a Polônia, nesse caso, será para gravar um comercial. Robério Braga afirma que está temeroso. “Meu maior desafio será conversar, pois não sei falar nada em polonês”, garante.
A competência de Robério Braga pode ser vista em seus making ofs. Responsabilidade e seriedade são marcas registradas do publicitário. A criatividade está presente em todos seus comerciais, agora, nos resta esperar, qual será o próximo filme a ser lançado.


Making Of da nova campanha de Scotch-Brite, criada pela MatosGrey, produzida pela Zeppelin Filmes e dirigida pelo diretor de filmes Robério Braga e que teve a participação especial do ator Lázaro Ramos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Greve pra todo lado - Por Thais Bittencourt

Acesse o link e ouça o podcast:
http://www.gengibre.com.br/cast/V17AGE7PAD

Retomada as obras no estádio do Maracanã

Após greve nas obras do Maracanã, Rio de Janeiro, operários voltam à trabalhar. Suas reivindicações serão analisadas e estão sujeitas a aprovação por parte do governo.
Link:
http://www.gengibre.com.br/cast/V17AGEEPA0


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ação inclusiva e atendimento integral entre os diferenciais

HIPERMARCO: Nathália Rosa e Thaís Bittencourt

A Escola Municipal Josefina em Souza Lima, localizada no Bairro Minaslândia, atende a cerca de 800 alunos. Nos turnos da manhã e da tarde são estudantes do 1º ao 5º ano, além de receber duas salas de educação infantil. Já à noite o público é formado por alunos de Educação para Jovens e Adultos (EJA).

A escola é dirigida por Rogério Luiz Fernandes e completou 40 anos de atividades em 2010. Em meio aos festejos, a escola comemorou inovações, como o atendimento de ação inclusiva que atende a alunos e possui em seu quadro de funcionários efetivos uma professora com deficiência visual com seu trabalho reconhecido e valorizado devido sua interação com as turmas.

Outro destaque da escola é o atendimento em tempo integral. Pela manhã, os alunos frequentam o ensino regular, e à tarde têm oficina de artes, formação e brincadeiras. Aos finais de semana, sábado e domingo a escola continua de portas abertas para atender a comunidade com oficinas e palestras de informação sobre combate a violência. Mas, segundo a professora e coordenadora do turno da manhã, Davla Guimarães, ainda há muita coisa que necessita de mais atenção por parte das autoridades. "A política de ação inclusiva ainda é tímida para forçar uma situação de qualidade", declara.

Apesar do fomento do Governo Municipal, falta efetiva fiscalização e o intuito de fazer ligação da escola semanal com as atividades de fins de semana ainda não aconteceu. Faltam profissionais comprometidos com o trabalho, os responsáveis pelos finais de semana, muitas vezes não comparecem às atividades e alguns alunos acabam danificando a estrutura física das escola.


Outro problema é a falta estrutura para atender aos cadeirantes que possuem certas demandas que precisam ser atendidas. Precisam de acesso fácil a biblioteca e banheiros adequados para devida utilização. Mesmo com essas deficiências há pais que dispensam vagas nas escolas estaduais e preferem entrar na fila de espera para matricular seus filhos ali.


Maria Aparecida Guedes Arcanjo, moradora do bairro, diz que havia uma escola estadual mais próxima à sua casa, mas preferiu matricular sua filha Gabriele Arcanjo em uma escola municipal, um pouco mais distante. "Procurei a escola, porque o espaço é mais limpo e organizado e por oferecer uma educação continuada nos finais de semana, com reforço escolar, brincadeiras e oficinas de formações humanas", explica.

A escola possui outra atribuição que a diferencia das demais: os meninos com problemas de aprendizagem devido a alguma deficiência são encaminhados a postos de saúde ou a outras unidades de ensino, em horário especial, que possuem profissionais treinados para auxiliá-los.

Judy Nemésio
Bianca Moura
Nathália Amado

Famílias participam pouco em instituição no São Gabriel

HIPERMARCO: Nathália Rosa e Thaís Bittencourt

A Escola Estadual Professor Antônio José Ribeiro Filho, no Bairro São Gabriel, nasceu na época das chamadas "escolas combinadas", em que os alunos se reuniam em galpões de igrejas para aprender. No decorrer dos anos houve mudanças na estrutura física e administrativa da escola. Hoje, ela possui 72 funcionários, 1 mil alunos e funciona de 7h às 17h15, com oferta de ensinos fundamental I e II.

Para atender às necessidades dos alunos e vencer os constantes problemas de aprendizagem, a escola conta com vários projetos implementados pelo corpo de professores. Incentivo à leitura, orientação alimentar e educação no trânsito são alguns deles, comandados pelos professores Marlene Alves Coelho Carrato e Wilson Ribeiro. "Esses projetos têm efetiva participação dos alunos e proporcionam aulas mais atrativas e dinâmicas", diz Marlene.

O principal problema, de acordo com Marlene, é a falta de participação de alguns pais na vida escolar dos filhos. Há também problemas estruturais, como a falta de cobertura da quadra de esportes e o pouco espaço para desenvolver as atividades, dificultando o trabalho pedagógico.

Mas há também quem participe da vida escolar dos filhos. A dona de casa Marilene Condessa diz que colocou as filhas nesta escola porque acredita que a disciplina é boa e os alunos saem preparados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Minhas duas filhas estudam aqui, no 7º e 8º ano, sempre acompanho o desenvolvimento escolar delas, gosto do modo como os professores ensinam e mantém a disciplina", diz.

Para a diretora Alcione Maria de Oliveira, a escola é uma das que acreditam nos projetos de inclusão como importante fator para a promoção da educação, mas aponta que recebe poucos incentivos do governo para isso. Segundo ela, a escola se mantém com a verba de manutenção e custeio e com o dinheiro da merenda (caixa escolar) e o PDDE, (dinheiro direto na escola) fornecido pelo MEC.

A
Secretaria Estadual de Ensino, por meio da assessoria reconhece os problemas enfrentados e informou que a planilha com o projeto de reforma da instituição se encontra em fase de aprovação.

Judy Nemésio
Bianca Moura
Nathália Amado

Escola Estadual Adalberto Ferraz pede mais recursos

HIPERMARCO: Nathália Rosa e Thaís Bittencourt

                                          Bianca Moura
 Escola Estadual Adalberto Ferraz foi reformada há três anos e conta com sala de informática e biblioteca

Localizada à Rua Operário Silva, a Escola Estadual Adalberto Ferraz atende cerca de 500 alunos do ensino fundamental, entre seis e 14 anos, nos turnos da manhã e tarde. Há três anos a instituição passou por uma reforma geral, quando foram instalados equipamentos necessários ao atendimento dos  critérios de acessibilidade.

A supervisora pedagógica Maria da Conceição afirma que a escola se esforça para suprir as necessidades dos alunos. O espaço conta com sala de informática e biblioteca, além de quadra de esportes e refeitório. Segundo ela, todas as dependências são usadas pelos alunos, mas há necessidade de um aumento no número de profissionais de limpeza.

"Atualmente contamos com apenas quatro funcionários, dois de limpeza e outros dois na cozinha, o que nem sempre garante que as instalações como os banheiros fiquem sempre limpos para o uso", afirma.

Maria Auxiliadora Gomes da Silva, trabalha há cinco anos na escola como professora e, atualmente, é a responsável pela biblioteca. Segundo ela, a escola  precisa de maior número de profissionais para atender à demanda. Para a professora, apesar de estar localizada numa região carente o rendimento dos alunos está melhorando. "Só tiro A e B", conta o aluno Bernardo Augusto Roberto Nogueira, de 10 anos. "Estou aqui há dois anos e gosto de estudar aqui porque é legal", acrescenta.


"Estamos avançando, mas como professores sempre achamos que é possível melhorar um pouco mais", observa Auxiliadora Gomes.  Nem todas as necessidades são supridas pela escola, uma vez que o Estado não disponibiliza alguns recursos que poderiam auxiliar o trabalho dos professores. "A escola supre as necessidades na medida do possível. O estado não coloca à disposição dos estudantes, por exemplo, psicólogos e fonoaudiólogos. A escola faz o encaminhamento de alguns alunos, mas nem sempre isso se efetiva", afirma Maria da Conceição.

De acordo o assessor de comunicação da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, Luiz Navarro, a Escola Estadual Adalberto Ferraz possui atividades em tempo integral, como reforço escolar, e conta com quatro professores capacitados para atender alunos com necessidades especiais, em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e em educação física especial.

Judy Nemésio
Bianca Moura
Nathália Amado

Escolas encaram desafios comuns

HIPERMARCO: Nathália Rosa e Thaís Bittencourt

Poucos recursos, problemas de infraestrutura e falta de profissionais da área prejudicam a educação de alunos de instituições públicas de ensino da Região Nordeste de Belo Horizonte.

                                          Bianca Moura
 
Apesar dos problemas, escolas públicas da Região Nordeste se esforçam para garantir ensino de qualidade

As escolas públicas localizadas na Região Nordeste de Belo Horizonte e que foram visitadas pelo MARCO apresentam contrastes, embora a maioria tenha em comum a inadequação física, em função de estarem sediadas em edificações antigas e desgastadas pelo tempo. Além disso, algumas dessas instituições sofrem com a carência de profissionais capacitados. Esses dois fatores – falta de espaço e de recursos humanos – afeta o atendimento.

É o caso, por exemplo, da Escola Estadual Professor Antônio José Ribeiro Filho, que espera há muito tempo que sua planilha de reformas seja atendida pelo Governo do Estado. Em função disso, ela mantém os portões fechados, e oferece pouco espaço para os alunos. Essa situação é diferente da encontrada na Escola Municipal Josefina Souza Lima, onde os portões permanecem abertos todo o tempo e há profissionais preparados para cuidar da segurança, tanto do estabelecimento quanto dos alunos.
As escolas sofrem com a falta de recursos para a promoção de projetos que melhorem o aprendizado e desenvolvimento dos alunos. A Secretaria Estadual de Educação, por meio de sua assessoria de comunicação social, revela que trabalha para que as deficiências sejam amenizadas, no entanto, confirma que há grandes passos a serem dados.

Outro fator que preocupa os diretores das instituições públicas de ensino da Região Nordeste é a violência. De acordo com alguns professores, é preciso sempre estar atento pois, muitos alunos sofrem influência direta do tráfico de drogas. Além disso, por ser uma região carente muitos pais não podem acompanhar o aprendizado de seus filhos sem intermediários, o que segundo os profissionais de educação afeta os estudos das crianças.

Judy Nemésio
Bianca Moura
Nathália Amado